Algures o homem moderno separou a Ciência da Arte. Algures numa rtabela classificatória qualquer redefine-se objetividade e subjetividade e invennta-se uma barreira que um dia desmoronará.
Ciência e Arte comungam desde sempre interesses pela representação anatómica do corpo humano. Os cientistas trabalham na tentativa de desvendar os mistérios entre vida , corpo e doença (morte); os artistas perseguiram a proporção, a beleza e o ponto exato que permite aproximar os Homens dos Deuses/Natureza[??]
Da anatomia pré-renascentista à cultura visual do Renascimento e à representação visual das ilustrações anatómicas procurou-se fundamentar racionalmente a beleza em linha com as retóricas de cada época.
É no século I a.C. que o arquiteto romano, Vitruvio, estudou um modelo de HOMEM , um modelo teórico em que tentou articular O CORPO com a Arquitetura, Matemática e a Geometria. Depois de muitas tentativas abandona a ideia
Da Vinci (1452-1519) em 1487 , apoiado nas teorias de Vitruvio, faz o seu HOMEM VITRUVIANO e compagina num só movimento corporal e numa única imagem , os dois esquemas que o arquiteto tinha esquematizado separadamente – o corpo no circulo e o corpo no quadrado – e resolve o conflito do corpo com a geometria, da arquitetura com o movimento, da arte com a ciência.
O “Homem Vitruviano” é fonte de inspiração de artistas da Idade Média e do Renascimento. O Renascimento regressa ao ideal clássico da “mimesis”, mas adopta modelos de representação universal muito rigorosos e complexo cuja vitalidade estava longe das representações medievais.